Um novo trailer foi lançado para mostrar o sucessor espiritual de Dying Light 2, e parece que ele veio com tudo: parkour realista, combate visceral e um Kyle Crane mais ágil e problemático do que nunca.
Se você achava que a Techland tinha atingido o ápice com Dying Light 2 Stay Human, prepare-se, pois Dying Light: The Beast chega em 19 de setembro de 2025 para mostrar que ainda há espaço para evolução no gênero de zumbis, sobrevivência e parkour. O novo trailer não apenas apresenta melhorias gráficas e narrativas, mas também deixa claro que este jogo é sobre sentir cada salto e cada pancada como se você estivesse lá, correndo pelas ruas infestadas.
E o mais interessante é que a Techland está finalmente ouvindo os fãs, incorporando o feedback acumulado ao longo dos anos da comunidade e transformando-o em uma jogabilidade refinada.
O mundo de Castor Woods – um parquinho macabro
O cenário de Castor Woods é uma região semi-rural cercada por áreas urbanas destruídas. Com bosques densos misturados com edifícios em ruínas, o objetivo é oferecer total liberdade de exploração, sem corredores invisíveis ou barreiras artificiais.
No trailer, fica evidente que é possível escalar praticamente qualquer superfície. O ambiente foi projetado para desafiar os jogadores a encontrar rotas criativas, com mais de 100 novas animações apenas para as ações de Kyle, incluindo 17 variações de como ele se agarra a bordas. Esses detalhes tornam o parkour mais imersivo e menos baseado em scripts.
Parkour: adeus aos saltos flutuantes
Uma das críticas em Dying Light 2 era a sensação de flutuação ao pular. Parecia que o personagem estava equipado com um trampolim invisível nos sapatos. Para corrigir isso, a Techland ajustou a física de maneira significativa:
- Altura e distância dos pulos corrigidas – garantindo saltos mais realistas.
- Sem barra de resistência para escalar – a limitação agora está na habilidade do jogador, não em um medidor arbitrário.
- Rotas múltiplas – recompensando verdadeiramente a exploração.
Este é um parkour hardcore, onde a falta de domínio do movimento permite que os zumbis alcancem o jogador, sem ajuda artificial para segurar seus saltos.
Combate: brutalidade em alta
Assim como o parkour, o combate também passou por uma remodelação significativa. Cada arma foi refeita em termos de precisão e colisão, proporcionando uma sensação de impacto real ao acertar os inimigos.
O novo motor físico aplica o ragdoll de forma ativa, fazendo com que os inimigos reajam de maneira realista aos golpes. Isso inclui não apenas zumbis, mas também inimigos humanos que possuem até 22 estratégias diferentes de cobertura e posicionamento.
Além disso, o novo modelo de dano permite a destruição de 12 partes diferentes do corpo dos inimigos, dobrando a quantidade de ferimentos visíveis em comparação com os jogos anteriores.
A mente de Kyle Crane – e o peso do personagem
O trailer enfatiza o lado emocional do protagonista, mostrando que Kyle não é apenas um personagem em primeira pessoa, mas sim um condutor da narrativa. Desde a estabilização do recuo de uma arma até as reações nos combates corpo a corpo, tudo foi projetado para transmitir autenticidade.
A abordagem parece ter sido influenciada por jogos como Half-Life: Alyx e Mirror’s Edge, nos quais a narrativa e o corpo do personagem estão em sintonia.
Feedback dos fãs: Techland ouviu
A Techland afirmou que The Beast foi desenvolvido com base no feedback dos fãs, que pediram por mais liberdade no parkour, um combate mais visceral, inimigos humanos mais desafiadores e a eliminação da sensação de flutuação ao protagonizar.
Pelo que o trailer apresenta, parece que as expectativas dos fãs foram atendidas.
Requisitos técnicos
De acordo com as informações divulgadas, The Beast exigirá máquinas potentes para rodar no PC:
Requisitos mínimos (1080p / 30 FPS)
- CPU: Intel i5-13400F / Ryzen 7 5800F
- GPU: GTX 1060 / RX 5500 XT / Intel Arc A750
- RAM: 16 GB
- SSD: 70 GB
Recomendado (1440p / 60 FPS)
- CPU: i5-13400F / Ryzen 7 7700
- GPU: RTX 3070 Ti / RX 6750 XT / Arc B580
- RAM: 16 GB
- SSD: 70 GB
Ultra (4K / 60 FPS)
- CPU: i5-13700K / Ryzen 9 7800X3D
- GPU: RTX 4070 Ti / RX 7900 GRE
- RAM: 32 GB
Ultra com Ray Tracing + Frame Generation
- CPU: i9-14900K / Ryzen 9 7950 X3D
- GPU: RTX 5070 / RX 9070
- RAM: 32 GB
Em resumo, o jogo rodará em máquinas medianas, mas para experiências de maior qualidade e realismo visual, será necessário hardware mais robusto.
E o Switch 2?
Uma versão para o Switch 2 está confirmada para o final de 2025. Embora não atinja o mesmo nível visual das outras plataformas, se a Techland conseguir replicar o desempenho do Dying Light Platinum Edition no Switch original, já será uma grande conquista.
O que este trailer significa para o futuro da franquia
Com The Beast, a Techland parece estar equilibrando o realismo hardcore e a diversão arcade, acertando onde Dying Light 2 teve suas falhas. A promessa é simples e ambiciosa: parkour mais realista, combate mais brutal e uma narrativa mais focada. Se o jogo cumprir o que o trailer mostrou, poderá ser o melhor capítulo da franquia até o momento.
Este é um jogo que exige habilidade no parkour, prazer no combate e profundidade na narrativa. Se a Techland conseguir manter o nível de qualidade até o final do desenvolvimento, sem exagerar nas microtransações, os fãs terão mais de 200 horas de gameplay disponíveis.
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