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Explorando memórias: 40 anos de Boulder Dash com um toque de nostalgia

Eu me lembro bem: começo dos anos 80, MSX ligado na sala, cartucho de Boulder Dash encaixado e eu, moleque, tentando não esmagar o Rockford com uma pedra mal cavada. Não tinha Ray Tracing, não tinha DLSS, não tinha nem cor direito na TV de tubo, mas a diversão estava lá — clara, simples e … The post Análise | Boulder Dash: 40th Anniversary — cavando memórias com um pouco de terra na cara first appeared on GameHall.
Mundo Streaming 5 de setembro de 2025
Explorando memórias: 40 anos de Boulder Dash com um toque de nostalgia

Eu me lembro bem: começo dos anos 80, MSX ligado na sala, cartucho de Boulder Dash encaixado e eu, moleque, tentando não esmagar o Rockford com uma pedra mal cavada. Não tinha Ray Tracing, não tinha DLSS, não tinha nem cor direito na TV de tubo, mas a diversão estava lá — clara, simples e cruel.

Avançamos 40 anos, e cá estamos com a Boulder Dash: 40th Anniversary Edition. É bonito ver que o jogo ainda respira, mas também é curioso perceber como certos títulos parecem carregar junto uma maldição: quando tentam modernizar, a essência às vezes se perde no meio de interfaces bonitas, grind desnecessário e decisões de monetização esquisitas.

O mesmo DNA de 1984, com roupa nova

O jogo nasceu em 1984, no Atari e depois em vários consoles e computadores como o Commodore 64 (no meu caso eu joguei no MSX), e traz aquela receita dos velhos tempos: jogabilidade simples, viciantes mecânicas de puzzle e placares baseados em desempenho.

O coração de Boulder Dash continua intacto: cavar túneis, coletar gemas, escapar das pedras que insistem em cair na sua cabeça e correr contra o tempo. Esse loop de “fácil de aprender, difícil de dominar” ainda funciona. Cada fase é um quebra-cabeça dinâmico, onde não dá pra confiar só nos reflexos: tem que pensar antes de meter a pá no chão.

A presença de inimigos como dragões, fireflies, moths e a famigerada amoeba mantém a tensão, lembrando que o jogo sempre foi mais sobre gestão de espaço e risco do que apenas reflexo rápido. Essa parte é Boulder Dash puro, e é justamente onde a nostalgia bate forte.

A premissa continua a mesma: colecione diamantes e ache a saída. Fácil de falar, mas difícil de executar quando o cenário tá abarrotado de pedras prontas pra despencar na sua cabeça. Cada escavação é um risco calculado: cavou errado, já era, tela reiniciada.

Os acréscimos modernos: dinamite e companhia limitada

Agora, claro, versão 40th Anniversary precisava de tempero novo.

O pacote é robusto: mais de 180 fases, incluindo as originais Boulder Dash 1, 2 e 3, além de um editor de níveis que é simples e direto. Não é exagero dizer que você pode se perder criando fases novas ou baixando as maluquices que a comunidade já publicou no Steam Workshop.

E sim, tem ranking de três estrelas. O tipo de coisa que vicia: você não para até encontrar todas as gemas do mapa. Aquele clássico loop “só mais uma fase” que facilmente vira madrugada.

Onde o calo aperta

Nem tudo são diamantes brilhando. O jogo, no fim, é arcade raiz, e isso significa repetição. A criatividade das primeiras fases pode perder o brilho depois de muitas horas, porque alguns truques acabam se repetindo.

Os visuais também não ajudam muito: os inimigos têm cara ok, mas os personagens principais parecem saídos de um jogo mobile de 2012. As animações são estranhas e não passam peso quando objetos caem.

Outro detalhe irritante: não existe um atalho rápido pra reiniciar a fase. Parece besteira, mas quando você morre porque uma pedra despencou meio segundo antes do esperado, ter que voltar ao menu só atrapalha. Um simples “pressione R para restart” já resolveria.

Apresentação: polida, mas sem alma

A estética visual tenta ser clean, mas acaba ficando genérica. Personagens quadrados, fundos sem graça, animações que parecem esquisitas. Não é que seja feio, mas em tempos onde até remake indie de jogo de Atari sai com pixel-art estilizada, Boulder Dash parece… frio.

A cereja do bolo: criação de fases

Um ponto positivo e digno de aplauso: a inclusão de editor de fases. É simples, direto e eficaz. A comunidade já criou níveis que misturam homenagens ao original com ideias malucas. Esse recurso prolonga a vida útil do jogo e mostra como Boulder Dash pode funcionar bem no modelo colaborativo.

Jogabilidade: teclado > controle

No controle, o jogo passa uma estranheza. O movimento é “tile-based”, um quadrado por vez, e o analógico não casa bem com essa precisão. Já no teclado, o jogo fica mais natural — quase como nos bons tempos de tecla direcional dura do MSX.

Vale a pena?

Boulder Dash: 40th Anniversary é como visitar um amigo de infância que você não vê há décadas. Você ainda reconhece o sorriso, a risada, o jeito de falar. Mas percebe que o tempo passou, e algumas coisas não são mais como antes.

  • O core gameplay continua bom.

  • A adição de power-ups dá variedade, mas enfraquece a essência.

  • O grind e o preço são pedras pesadas no caminho.

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